Professor Mochileiro: Paris - Região de Saints Denis e a virada do ano

Ontem fui para a região de Saints Denis (uma espécie de subúrbio de Paris), e lá você encontra a Basílica de Saints Denis, aonde estão sepultados os reis da França. Para entrar na basílica é gratuito, mas para chegar até a parte onde estão as catacumbas você paga €7,00. Poderia ser €0,01 que eu não pagaria, pois não sou católico (respeito muito a todos, evidentemente) fico, "apenas", apreciando a bela arquitetura dessa grandiosas obras. Infelizmente, em Paris, não encontramos igrejas protestantes.

Mas o motivo para eu ir até essa região não foi a basílica. Fui conhecer o Stade de France, palco da final da Copa do Mundo de futebol de 1998 - Brasil 0 x 3 França. Como sou apaixonado por futebol e não "curto" muito a seleção brasileira (muito menos o seu astro daquela copa - o famoso "gordômeno" Ronaldo), esse estádio não me traz más recordações, mas não posso dizer o mesmo para a maioria dos brasileiros.

Por €12,00 você faz um tour guiado pelo estádio. Perguntei para mim: "O que vou fazer com um guia, sendo que não vou compreender nada?" Mas a atendente me perguntou se eu queria um guia em francês ou em inglês. Quase respondi a ela: "Pode mandar um guia mudo que vai dar no mesmo!"
O guia era uma argentina, mas como tinham mais duas outras pessoas, ela foi pela maioria e falava em inglês. As vezes em espanhol... Deu pra comprender bem a história do estádio.

Você vai até a arquibancada superior (observe que não existe mais traves, pois hoje o Stadefrance é usado para partidas de Rugby, e a última grande partida de futebol aqui foi a final da Liga dos Campeões da Europa em 2006, Arsenal (ENG) 1 x 2 Barcelona (ESP). Esse estádio foi construído, especialmente, para abrigar os jogos da Copa de 98, e sua cobstrução terminou em 1997.

Depois você entra no vestiário da seleção francesa na época da final. Atualmente, nos armários estão camisas de jogadores da seleção atual e de times de Rugby, também.

Após sair do vestiário, você para na entrada do meio do campo, onde os jogadores ficam alinhados para entrar no gramado. Mas antes tem algo de ARREPIAR: o guia pede para você esperar e coloca, para acompanhar a sua entrada no gramado, a trilha sonora dos jogos da Copa 98. Quando a música inicia, imediatamente, vem a mente jogos daquela copa. Tive que filmar essa entrada! Foi um momento legal!

Depois de caminhar mais pelo estádio e ententer como que aparece a pista de atletismo (uma complexa atividade que demanda 100h de trabalho - a foto "explica" bem esse fato),...

... você entra no Museu do Stade de France. Lá você encontra relatos de diversos eventos que ocorreram no estádio...

... relatos da final da Liga dos Campeões 2006 e a bola do jogo...

... o quadro com a camisa que Zinedine Zidane uso na final da copa (logo sob a camisa de Zidane tinha a camisa do Ronalndo, mas não tem espaço para jogadores medíocres nesse blog!).

Encontra-se, também, um belo quadro que retrata a cabeçada de Zidade (pra mim, o melhor jogador que eu vi jogar. Acompanho futebol desde 1990) que originou o 2° gol da maior vitória que a França obteve em batalhas após a era de Napoleão. Pode ter a certeza que essa é a opinião do povo francês.

No museu encontramos camisas de diversos times e seleções que passaram por aqui...

... além de planos táticos estratégicos de seleções (como a espanhola).

Depois é hora para você comprar uma lenbrança do estádio. Fui para o hotel descansar e me preparar a virada do ano.

Decidi ir à "Favela Chic", um pub bem latino. Chegamos lá as 22:30 e por €25,00 você entra e tem direito a uma bebida (no meu caso um suco, visto que não gosto de bebodas alcoólicas. Pedi um refrigerante e o garçom me deu um suco. Isso é o que acontece quando você fala bem uma outra língua ! ). Disse chegamos, pois estávamos eu, o meu amigo Pedro (que me aconpanhou na maioria desses eventos por Paris) e duas amigas brasileiras de Curitiba que conhecemos no aeroporto do Rio (na realidade conheci a Andreza no aeroporto, pois sua amiga, a Ana Paula, ela estava indo encontrar na Espanha). Além disso, vários outros brasileiros estavam reunidos para celebrar o início de 2011 (é claro que teve música brasileira). Mas não eram apenas brasileiros. Tinha de tudo, mas alemão, japonês e derivados tentando dançar funk e sambar é muito cômico. Nesse momento é muito fácil ver quem é brasileiro.