sábado, 16 de julho de 2011

Conexão em Roma e chegada em Atenas

Estou de volta para mais uma inusitada aventura. E tudo começou de modo bem calmo e tranquilo. Meu vôo de ida era Rio-Atenas com uma conexão em Roma. Com o tempo da conexão era grande, pois cheguei em Roma as 7h e o vôo para Atenas era Às 21H40, e já conhecia Roma, esse tempo era o ideal para dar uma volta, rever algumas coisas e conhecer outras. Então, sai do aeroporto e fui direto ao centro. Pensei... Vou rodar um pouco e por volta da 19h retorno ao aeroporto. Antes das 15h já estava lá. Não estava dando pra andar muito não, pois o calor era... Que isso! E andando pela rua dava pra ver o desespero do povo. Era um na sombra, outro com uma sombrinha, outro molhando o rosto... E a maioria, ao contrário de mim, era desprovido de melanina... Coitado deles! É bwm viável e interessante conhecer Roma a pé. Mas no calor... E isso é só o início... Vai ser tenso com esse sol!
                Bem, apenas colocarei algumas fotos de Roma e não farei descrições, pois isso já foi feito em algum tópico desse blog (janeiro/2011).
                Saí do terminal Termine (o principal de Roma)...
 --- fui para a praça da República. Lá tem uma fonte bem legal que dá uma bela foto...

                Mas acho que a crive está afetando a Itália mesmo, pois até racionamento de água nas fontes está tendo.
                Depois era hora de ir para a mágica Fontana de Trevi. Mas no caminho, uma pequena parada para uma fotinha do Vaticano. 
              Cheguei a Fontana (com esse calor, tava dando muita vontada de pular dentro dessa fonte), tomei o melhor sorvete do mundo bem ao lado, tampei, de costas, as tradicionais moedas. Conta a lenda que você tem que tampar duas (uma para agradecer a ida e outra para você voltar). Tampei três, pois, como não sabia disso, em janeiro tampei apenas uma. Fiquei devendo uma e paguei a dívida! Tampei as duas dessa vez e a outra para pagar a dívida.


               Depois, foi a vez de conhecer o Paternon (não tinha ido nele na última vez que estive em Roma)...

                Uma parada na Praça Navona...

                É nessa praça que se encontra a Embaixada Brasileira em Roma...
                Uma parada em outra praça para comprar cereja e amora... Olha que beleza...
                E esse limão do México está bem caro mesmo...
                Bem... hora de ir para o Coliseu... Mas no caminho tem muita coisa bonita pela frente...





                Uma parada para umas fotos no Coliseu e suas gigantescas filas...


         Como já conhecia por dentro, achei melhor não encarar essa fila para poder entrar. Fiquei apenas pelo lado de fora mesmo. E foi aí que conheci o cara que era o responsável para libertar os guerreiros prisioneiros no Coliseu (Ele pediu para não ser identificado e, por isso, “cortei” seu rosto.



                Brincadeiras a parte, parei num bar ao lado do Coliseu, comi uma pizza e uma Coca-Cola mega super faturada (4 euros)...

 ...e voltei para Termini para pegar um trem para o aeroporto. Mas antes, queria compartilhar para vocês uma curiosidade. Ou o italiano é muito bonzinho e gosta de promoções inusitadas ou a matemática deles é diferente da nossa...

                Cheguei ao aeroporto e fiquei boas horas lá dentro. Conheci um brasileiro bem educado (professor de História e Inglês em Sorocaba) que esta voltando ao Brasil. E meu vôo era às 21:40. Parei ao lado de uma tomada, carreguei meu celular e, enquanto esperava ele carregar, deitei no chão (isso mesmo!) e fiquei por lá um pouco (esse um pouco deve ter sido uma hora mais ou menos!). E assim o tempo foi passando e chegou a hora do embarque. Cheguei em Atenas às 24h e aí que eu comecei a perceber que o idioma vai ser tenso. Pela primeira vez consegui compreender, realmente, aquela frase: “Parece que está falando grego!” Que língua estranha... Parece que a pessoa está falando alemão de trás para frente (ou coisa pior). Não dá pra entender NADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Muito louco. E o pior, é um porre para você se localizar, pois não bastando a língua ser estranha, o alfabeto deles não é o mesmo que o nosso. Então, para ver aonde está uma determinada rua no mapa, tenho que olhar letra por letra. È como se fosse um desenho para mim!
                Cheguei ao aeroporto e queria saber como que eu chegava em um determinado lugar. Não queria pegar taxi de forma alguma. Perguntei para um rapaz lá: “Do iu ispique inglish?” Ele respondeu não. Pensei: “Ainda bem!” rs. Ele me apontou um posto de irformações e fui até lá. Cheguei no balcão e o rapaz me cumprimentou e fui logo mandando essa: “Mai inglish is very teribol, bot I nide to gol to Acrópolis. Havi a bus? Wheri is the bus?” O rapaz compreendeu tudo,escreveu em um papel o número e nome do ônibus, o portão pelo qual eu deveria sair e, ainda, me deu um mapa da cidade. Pronto. Cheguei no ônibus e perguntei ao motorista se ele falava inglês e falei com ele para onde eu queria ir. Mandei essa: “Please, I nedi to stop near the Acrópolis” Ele me respondeu que era no “lest” ponto. Eu me confundi e achei que era no “next”. Quase desci no próximo. Minha sorte que ele falou: “last, finish”. Ele deve ter me achado bem esperto mesmo rs.
                 Parei no último ponto e, com a mochila nas costas, caminhei até o hostel. Uns 30 minutos de caminhadas às 1h da manhã. Nada mal. Rua tranqüila, limpa. Tudo muito organizado. Mas em uma determinada praça,parecia que estavam várias pessoas acampadas. Acho que era o pessoal das “rebeliões” que estão acontecendo por aqui. Não vi nada ainda. Qualquer coisa posto por aqui.
                No caminho, vi apenas uma prévia do que me espera: A Acrópolis!



                E a vista do meu quarto no hostel não é nada mal...
                 Então é isso por hoje. São 7h da manhã e vou dar uma dormidinha até as 10h para começar o meu dia de caminhada (com uma calça a menos, pois uma minha rasgou!).
                        Abraço a todos e acompanhem essa aventura.

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